Prácticas tempranas: aporte a la atención primaria en salud en estudiantes con discapacidad auditiva

Abstract

RESUMEN: Introducción. Las instituciones de salud deben buscar estrategias para garantizar la accesibilidad y equidad de tratamiento de diversas comunidades, incluidas las de necesidades particulares como las personas con discapacidad auditiva. Esta comunidad enfrenta obstáculos adicionales en la atención médica, derivados de barreras comunicativas y limitaciones en la comprensión de la información relacionada con salud. Objetivo. Promover la participación de estudiantes con discapacidad auditiva en programas de promoción de salud y prevención de enfermedad. Metodología. Se llevó a cabo un estudio descriptivo con enfoque de investigación en acción participación (IAP) durante cuatro meses, realizado en cuatro fases: contacto con estudiantes con discapacidad auditiva interesados en participar de la investigación, solicitud de apoyo a la Universidad de Antioquia para contar con intérpretes, elaboración del cronograma de capacitaciones y ejecución de las capacitaciones diseñadas para los estudiantes con discapacidad auditiva. Resultados. Se elaboró un video en lengua de señas que se difundió a través de plataformas digitales con el objetivo de atraer la participación de estudiantes con discapacidad auditiva. Entre julio y agosto de 2023 se mejoró y refinó el programa de capacitaciones y se proporcionó capacitación a tres estudiantes con discapacidad auditiva (33,4% de la población total de estudiantes con discapacidad auditiva de la universidad para esa fecha). Se realizaron tres sesiones en las que se observó un notorio grado de desconocimiento entre los participantes en aspectos como uso adecuado de anticonceptivos, riesgos, información y elementos que conforman las etiquetas de los medicamentos, prácticas adecuadas de almacenamiento, uso correcto de antibióticos, automedicación responsable y promoción de estilos de vida saludables. Conclusiones. Es necesario generar estrategias de educación sobre prácticas seguras del uso almacenamiento de medicamentos y medidas de autocuidado en el contexto de la atención médica de personas con discapacidad auditiva.

ABSTRACT: Background: Healthcare institutions must develop strategies to ensure accessibility and equity of treatment for diverse communities, including those with particular needs such as deaf people. This community faces additional obstacles in medical care derived from communication barriers and limitations in the comprehension of health-related information. Objective: To promote the participation of deaf students in health promotion and disease prevention programs. Methodology: A descriptive study with a participatory action research (PAR) approach was performed during four months in four phases: contact with deaf students interested in participating in the research, request for support to the University of Antioquia to have interpreters, development of training schedule, and implementation of training designed for deaf students. Results: A sign language video was developed and shared through digital platforms with the objective of attracting the participation of deaf students. Between July and August 2023, the training program was improved and refined, and training was provided to three deaf students (33.4% of the total population of deaf students at the University by that date). Three sessions were held in which a notorious lack of knowledge was observed among the participants in aspects such as proper use of contraceptives, their risks, information and elements on medication labels, proper storage practices, correct use of antibiotics, responsible self-medication and promotion of healthy lifestyles. Conclusions: Education strategies on safe medication use, medication storage practices and self-care practices should be developed in the context of medical care for deaf people.

RESUMO: Introdução. As instituições de saúde devem buscar estratégias para garantir a acessibilidade e a equidade do tratamento para diversas comunidades, incluindo aquelas com necessidades específicas, como as pessoas surdas. Essa comunidade enfrenta desafios adicionais no acesso aos cuidados de saúde devido a barreiras de comunicação e limitações na compreensão de informações relacionadas à saúde. Objetivo. Promover a participação de alunos surdos em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Metodologia. Estudo descritivo com uma abordagem de pesquisa de ação participativa (PAR) foi realizado durante quatro meses em quatro fases: Contato com alunos surdos interessados em participar da pesquisa, solicitação de apoio da Universidade de Antioquia para ter intérpretes, desenvolvimento do cronograma de treinamento e implementação do treinamento projetado para alunos surdos. Resultados. Um vídeo em linguagem de sinais foi desenvolvido e divulgado por meio de plataformas digitais com o objetivo de envolver alunos surdos. Durante o período entre julho e agosto de 2023, o programa de treinamento foi aprimorado e refinado, e o treinamento foi oferecido a três alunos surdos, o que correspondeu a 33,4% da população total de alunos surdos da universidade até aquela data. Foram realizadas três sessões nas quais foi observado um notório grau de falta de conhecimento entre os participantes em aspectos como o uso adequado de contraceptivos, riscos, informações e elementos que compõem os rótulos dos medicamentos, práticas adequadas de armazenamento, uso correto de antibióticos, automedicação responsável e promoção de estilos de vida saudáveis. Conclusões. No contexto da assistência à saúde para pessoas surdas, é essencial desenvolver estratégias de educação sobre práticas seguras de uso e armazenamento de medicamentos, bem como medidas de autocuidado.