Capacidad cardiorrespiratoria en estudiantes de educación superior: análisis de redes sociales de amigos universitarios

Abstract

RESUMEN: Objetivo: Evaluar la asociación entre las redes sociales de amigos y la capacidad cardiorrespiratoria en estudiantes universitarios. Metodología: Estudio de corte, con muestreo aleatorio de cursos completos, por cada programa y semestre académico, con 475 participantes, realizado durante 2018. Se utilizaron mediciones de peso, talla, índice de masa corporal y encuesta para determinar el nivel de actividad física, las actividades sedentarias y las métricas de red social (como densidad de la red, centralidad de la red, popularidad social, miembro de grupos, proporción de amigos activos físicamente y proporción de amigos con alta capacidad cardiorrespiratoria). Resultados: Las variables de la red social presentan un comportamiento diferente según sexo. En las mujeres, respecto a la red social, aumentar 10 % la proporción de amigos activos físicamente incrementa 150 % la posibilidad de tener capacidad cardiorrespiratoria alta (or: 2,50 ic:1,01-6,21); incrementar las relaciones sociales (centralidad de la red) disminuye la oportunidad de tener capacidad cardiorrespiratoria alta en 65 % (or: 0,35, ic:0,19-0,65); tener alta popularidad social acrecienta en 120 % la oportunidad de tener capacidad cardiorrespiratoria alta (or: 2,20, ic:1,07-4,55). En los hombres, no se encontró asociación entre las variables de la red social con la capacidad cardiorrespiratoria. Conclusiones: La capacidad cardiorrespiratoria es influenciada por la red social de amigos universitarios y su comportamiento difiere según sexo. La red social en la que se desenvuelven los sujetos es un medio en el que se comparten y trasmiten comportamientos saludables y no saludables.

ABSTRACT: Objective: To evaluate the association between the social networks of friends and the cardiorespiratory capacity in university students. Methodology: A cut-off study was carried out in 2018; with random sampling of complete course groups for each program and academic semester with 475 participants. Weight, height, body mass index, and a survey were used to determine the level of physical activity, sedentary activities, and social network metrics (such as network density, network centrality, social popularity, group membership, rate of physically active friends, and rate of friends with high cardiorespiratory capacity). Results: The variables of the social network show a different behavior according to sex. Regarding the social network in women, an increase in the rate of physically active friends by 10 % increases the possibility of having high cardiorespiratory capacity by 150 % (OR: 2.50, CI: 1.01-6.21); increasing social relationships (network centrality) decreases the probability of having high cardiorespiratory capacity by 65 % (OR: 0.35, CI: 0.19-0.65); having high social popularity increases the chance of having high cardiorespiratory capacity by 120 % (OR: 2.20, CI: 1.07-4.55). In men, no association was found between the variables of the social network and the cardiorespiratory capacity. Conclusions: Cardiorespiratory capacity is influenced by the social network of university friends, and its behavior differs according to sex. The social network in which the subjects operate is a medium where healthy and unhealthy behaviors are shared and transmitted.

RESUMO: Objetivo: Avaliar a associação entre as redes sociais de amigos e a capacidade cardiorrespiratória em universitários. Métodos: Estudo de corte, com amostragem aleatória de cursos completos, para cada programa e semestre letivo, com 475 participantes, realizado durante 2018. Peso, altura, índice de massa corporal e medidas de levantamento foram utilizados para determinar o nível de atividade física. atividades sedentárias e métricas de rede social (como densidade de rede, centralidade de rede, popularidade social, associação a grupos, proporção de amigos fisicamente ativos e proporção de amigos com alta capacidade cardiorrespiratória). Resultados: As variáveis da rede social apresentam um comportamento diferente de acordo com o sexo. Nas mulheres, em relação à rede social, aumentar a proporção de amigos fisicamente ativos em 10% aumenta em 150% a possibilidade de ter alta capacidade cardiorrespiratória (or: 2,50 ic: 1,01-6,21); aumentar as relações sociais (centralidade da rede) diminui a oportunidade de ter alta capacidade cardiorrespiratória em 65% (or: 0,35, ic: 0,19-0,65); Ter alta popularidade social aumenta a oportunidade de ter alta capacidade cardiorrespiratória em 120% (or: 2,20, ic: 1,07-4,55). Nos homens, não foi encontrada associação entre as variáveis da rede social com a capacidade cardiorrespiratória. Conclusões: A capacidade cardiorrespiratória é influenciada pela rede social de amigos da universidade e seu comportamento difere conforme o sexo. A rede social em que os sujeitos atuam é um meio em que comportamentos saudáveis e não saudáveis são compartilhados e transmitidos.